Na última sexta-feira, dia 31 de julho, a diva pop Beyoncé lançou Black Is King, seu primeiro álbum visual desde Lemonade (2016), e se tornou o assunto mais comentado do mundo no Twitter.
O álbum é exclusivo da plataforma Disney TV+, ainda indisponível no Brasil.
A narrativa visual dura uma hora e 25 minutos e conta a história de um jovem negro que viaja por um mundo difícil, longe de sua família. A música já era conhecida, por se tratar de Lion King: The Gift, disco de inéditas da diva lançado no ano passado, como trilha da nova versão do longa-metragem O Rei Leão.
Beyoncé, que escreveu, produziu, dirigiu e atuou no filme, falou sobre o conceito em suas redes sociais:
“Com este álbum visual, eu queria apresentar elementos da história negra e da tradição africana, com um toque moderno e uma mensagem universal, e o que realmente significa encontrar sua auto identidade e construir um legado. Passei muito tempo explorando e absorvendo as lições das gerações passadas e a rica história de diferentes costumes africanos. Enquanto trabalhava nesse filme, houve momentos em que me senti sobrecarregada, como muitos outros da minha equipe criativa, mas era importante criar um filme que gerasse orgulho e conhecimento”.
Ela disse ainda que o novo filme é um trabalho de amor, produzido incansavelmente desde 2019, com o objetivo de celebrar a amplitude e a beleza da ancestralidade negra, mas que agora ele ganha um novo significado:
“Nunca poderia imaginar que, um ano depois, todo o trabalho árduo nessa produção serviria a um propósito maior. Os eventos de 2020 tornaram a visão e a mensagem do filme ainda mais relevantes, à medida que pessoas de todo o mundo embarcam em uma jornada histórica. Estamos todos em busca de segurança e luz. Muitos de nós querem mudanças. Acredito que, quando os negros contam nossas próprias histórias, podemos mudar o eixo do mundo e contar nossa história real de riqueza geracional e riqueza de alma, que não são contadas em nossos livros de história”.
Na disputa cada vez mais acirrada entre as plataformas de streaming, a Amazon Prime Video tentou incluir Black Is King em seu catálogo, mas o contrato garante exclusividade da Disney. Assim, o público brasileiro só poderá conferir o resultado em novembro, quando a plataforma deve iniciar sua operação no país.