Billie Eilish publicou um longo pedido de desculpas aos seus fãs e seguidores.
Nos últimos dias, vídeos começaram a circular na Internet mostrando a artista norte-americana cantando uma música de Tyler, the Creator, onde ela dubla a palavra “chink“.
O termo é considerado extremamente ofensivo para pessoas de origem asiática nos Estados Unidos e, normalmente, utilizado por pessoas que estão tirando sarro e/ou diminuindo imigrantes por lá.
Além disso, nos vídeos, Billie Eilish aparece fazendo barulhos com a boca, e muitas pessoas alegaram que isso também seria desrespeitoso, já que a mostraria “imitando” asiáticos.
Ao falar sobre o assunto, a cantora pediu desculpas por ter cantado o termo e afirmou que não sabia o que ele significava. E a respeito das supostas imitações, ela disse que passou “a vida inteira” fazendo barulhos com a boca e que nesses vídeos registrados quando ela tinha por volta de 13 ou 14 anos, não estava imitando ninguém.
Confira o comunicado de Billie Eilish:
“Eu amo vocês e muitos de vocês têm me pedido para falar sobre esse assunto. E isso é algo que eu QUERO abordar porque estou sendo chamada de algo que não sou. Há uma edição de vídeo circulando de mim quando eu tinha 13 ou 14 anos de idade e dublei uma palavra de uma música que na época eu não sabia ser um termo depreciativo usado contra membros da comunidade asiática. Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por ter cantado essa palavra. Essa música foi a única vez que eu ouvi essa palavra já que ela nunca foi usada ao meu redor ou por qualquer pessoa da minha família. Apesar da minha ignorância e idade na época, nada desculpa o fato de que as minhas ações machucaram. E por elas eu peço desculpas.
O outro vídeo me mostra falando besteiras com uma voz boba… algo que eu comecei a fazer quando era criança e fiz a minha vida inteira conversando com meus animais de estimação, amigos e família. É simplesmente um monte de sons bobos e sem sentido, comigo apenas brincando, e NÃO É uma imitação de qualquer pessoa ou qualquer língua, sotaque ou cultura, NEM DE PERTO. Qualquer pessoa que me conheça já me viu brincando com vozes durante minha vida toda.
Independentemente de como isso foi interpretado eu não quis que nenhuma de minhas ações causassem dor a outros e parte o meu coração que isso esteja sendo categorizado de uma forma que possa causar dor a pessoas que estão ouvindo. Eu não apenas acredito, mas sempre trabalhei duro para usar a minha plataforma para lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade.
Todos nós precisamos continuar tendo conversas, ouvindo e aprendendo. Eu ouço vocês e amo vocês. Obrigado por parar um tempo para ler isso aqui.”