Nos últimos dias, a rede social Clubhouse se transformou em uma grande febre inesperada.
O aplicativo está disponível apenas para iPhone (por enquanto) e ganhou notoriedade recentemente pela presença de grandes figuras mundiais como Drake, Ashton Kutcher, Oprah Winfrey e em especial Elon Musk, o homem mais rico do mundo.
Foi com Musk que a rede chamou atenção depois que o bilionário participou de um papo sobre temas que foram desde a colonização de Marte até a recente crise na bolsa de valores que envolveu diretamente o aplicativo Robinhood, cujo presidente executivo foi convidado por Elon para a conversa.
Basicamente, o Clubhouse é uma rede social que usa áudio ao invés das mensagens escritas que vemos tradicionalmente. As únicas imagens presentes no app são as fotos de perfil dos participantes, que se organizam em salas de bate-papo com capacidade para até 5 mil pessoas (o limite foi atingido rapidamente durante a participação de
Elon Musk).
Claro que tudo isso exige a presença de um moderador para eventos grandes, garantindo um controle maior de quem vai falar e quando.
Para isso, o sistema é parecido com o de videoconferências que se popularizou durante a pandemia, quando alguém quiser falar, é preciso “levantar a mão” por meio de um emoji e aguardar a sua vez. Em salas menores, no entanto, todos podem falar livremente.
Uma das grandes sacadas do app é a questão da privacidade: não é possível gravar as conversas e a própria plataforma também não armazena nada (a não ser que seja feita uma denúncia de violação dos termos de uso).
Mais do que isso, ele ganhou um status notável de exclusividade em grande parte devido à presença de celebridades e à dificuldade de “pessoas comuns” conseguirem se inscrever.
Como o aplicativo ainda está em fase de testes, os desenvolvedores ainda não conseguem liberá-lo para todo mundo.
Por isso, a rede social adota o modelo de convites.
Quando você baixa o app, pode sincronizá-lo à sua lista de contatos do celular e ver se algum dos seus amigos e/ou conhecidos possui acesso e poderia chamá-lo para participar. Fora isso, por enquanto, não há outro jeito de entrar nessa onda.
Quer dizer, mais ou menos. A demanda tem sido tão grande (como mostra um crescimento de mais de 500% nas buscas pela plataforma no Google nos últimos dias) que tem gente até vendendo a possibilidade de acesso — o que, naturalmente, não é a proposta dos desenvolvedores.
Ao que tudo indica, futuramente, o acesso ao Clubhouse deverá ser permitido sem convites. Então, aguarde rs.
Vamos acompanhar a evolução de mais essa rede social. Será que vai vingar?