Bairrismos a parte, São Paulo recebeu neste domingo duas personalidades de peso: Lady Gaga, pelos lados de um chuvoso Morumbi, e Joss Stone, num Credicard Hall repleto de fãs, que podem não encher um estádio, mas pelo menos lotaram a casa de shows, localizada na Zona Sul da Capital.
Diferente de Gaga, Joss é mais intimista, simpática, e que voz! Puta merda…
Sua banda de apoio faz até o mais roqueiro balangar o pé. Mas a pergunta é: porque Joss não precisa de uma megalomania para aparecer?
Talvez seu jeito de moleca, descalça e com vestido azul, não careçam disso.
No set list da moça For God’s Sake, cover que faz parte do álbum The Soul Sessions Volume 2, Tell me what we’re gonna do now e Put your hands on me.
Para alegria dos fãs ela cantou Karma, música não programada e seu sucesso, composto aos 14 anos Jet Lag.
Finalizando uma noite quente, e de casa cheia, Right to be wrong e uma promessa de que vai voltar a São Paulo.
Joss Stone não precisou fazer promoção para atrair público, não precisou se vestir de carne ou sair por aí falando bobagens.
Ela apenas fez o que sabe, e muito bem.
Se o ditado diz “quem canta seus males espanta”, Joss só tem um mal, ser linda demais!