A Agência Espacial Americana (NASA) anunciou a revisão de nomes de objetos cósmicos, como planetas, galáxias, estrelas e nebulosas, para não haver mais termos preconceituosos e que, futuramente, serão escolhidos nomes oficiais pela União Astronômica Internacional.
Um exemplo de nome identificado pela agência é o da nebulosa esquimó, a NGC 2392, restos de uma estrela parecida com o Sol. O apelido não será mais utilizado porque a palavra esquimó é entendida como antiga e racista, uma vez que foi imposta contra indígenas das regiões árticas.
A agência também deixará de usar o termo galáxia dos gêmeos siameses para se referir ao par de galáxias formado por NGC 4567 e NGC 4568, encontrado no Cluster Virgo Galaxy.
Thomas Zurbuchen, administrador-associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA, falou sobre a decisão:
“Nosso objetivo é que todos os nomes estejam alinhados com nossos valores de diversidade e inclusão. Trabalharemos proativamente com a comunidade científica para garantir isso. A ciência é para todos, e todas as facetas do nosso trabalho precisam refletir esse valor”.
De acordo com a NASA, especialistas em diversidade, inclusão e igualdade irão prestar consultoria para detectar casos inapropriados e solicitar a exclusão do uso pela instituição.