Com as notícias recentes de que uma vacina bem efetiva para o coronavírus pode estar próxima, algumas empresas já começam a se preparar para a retomada de shows.
Segundo a Billboard, a Ticketmaster — maior distribuidora de ingressos dos EUA — é uma delas e já divulgou alguns detalhes do seu plano de retorno, que inclui diversas medidas de segurança, começando pela exigência de uma comprovação de que a pessoa não oferecerá risco aos outros.
Isso poderá ser feito através da vacinação, que promete imunizar os que receberem a dose adequada por cerca de um ano. Mais ainda, a companhia tem a intenção de substituir todos os ingressos físicos por modelos digitais, que estariam ligados à identidade e aos dispositivos de cada fã.
Isso também acabaria implicando em uma redução da frequência de cambistas e pode até ajudar nos preços das apresentações, que também contarão com o sistema SmartEvent desenvolvido para a ocasião.
Segundo as informações da reportagem, ele consiste em uma forma de ajudar os organizadores a manter os fãs em zonas de distanciamento social, além de uma entrada mais atrasada que pode conter as aglomerações. Por fim, ainda é possível implementar rastreadores de contato através desse sistema.
Mas a vacina não seria a única opção.
Quem preferir não tomar a vacina terá a possibilidade de comprovar a sua ausência de risco provendo a empresa com um resultado negativo do teste para COVID-19 entre 24 e 72 horas antes do show; o tempo em si será definido por cada organizador e, nos EUA, respeitará a autonomia de cada estado decidir suas leis.
Para tornar o processo mais seguro, a Ticketmaster aposta em tecnologias como a CLEAR Health Pass e a IBM Digital Health Pass, uma espécie de carteira virtual de saúde que poderia receber os resultados dos testes de cada um e repassá-los para os organizadores dos shows, impedindo assim o compartilhamento de informações sensíveis dos clientes.
O grande problema disso é que os testes para identificar o coronavírus no sistema não são exatamente baratos, e sabemos bem que muitas vezes o orçamento vai até o limite para conseguir comprar o ingresso daquele show que você tanto quer ver.
Logo, esse custo adicional pode complicar muito a vida financeira de quem não quiser tomar a vacina, até por ser necessário fazer um teste a cada show.
Vale lembrar ainda que, pelo menos nos EUA, a Ticketmaster também é responsável por outros eventos como esportes e algumas conferências, o que aumentaria mais ainda esse custo mesmo se considerarmos a possibilidade das outras empresas não adotarem a mesma prática.
E você? Prefere tomar a vacina ou encarar esse gasto adicional?